sexta-feira, 28 de novembro de 2014

Experiências com bolbos

Porque a época para a plantação de bolbos está quase no fim, aproveito para partilhar convosco as experiências que este ano estou a fazer com os meus bolbos, como os narcisos, os muscari, as túlipas, jacintos, etc. 

Antes de mais, importa deixar aqui algumas ideias sobre o cultivo de bolbos. Quer opte por um vaso ou por um canteiro, adicione gravilha ao solo caso ele não tenha uma boa drenagem. O solo não tem de ser muito fértil. Aliás, os bolbos contêm em si todas reservas de nutrientes de que necessitam para florir na Primavera seguinte. Por último, os bolbos devem ser plantados a uma profundidade duas a três vezes o seu tamanho. 

Aqui no meu jardim, tenho vindo a aumentar a colecção de bolbos. Mas este ano decidi fazer algumas experiências com bolbos em vasos. Porque cada bolbo requer uma profundidade de plantação diferente, decidi plantar várias espécies por camadas no mesmo vaso e, no topo, uma planta que não cresça muito. Assim, consigo ter diferentes combinações de cores no mesmo vaso e, com as plantas no topo, há sempre algo interessante para ver durante estes meses. Também estou a fazer experiências com a naturalização de bolbos. Deixem-me mostra-vos: 


Aqui, tenho túlipas vermelhas, jacintos azuis e as camomilas no topo. Quanto estiver no seu auge, este vaso ficará decorado com vermelhos, azuis, brancos e amarelos.

Neste vaso optei por colocar túlipas cor-de-rosa e, no topo, margaridas (Bellis perennis) cor-de rosa e brancas que não crescerão mais do que 15 cm de altura. Assim, durante a floração as túlipas ficarão por cima e, a adornar o vaso, estarão pequenos malmequeres brancos e rosas. No vaso de trás tenho túlipas vermelhas, muscaris azuis e camomilas.

Aqui fiz uma experiência diferente. A ideia é naturalizar os crocus entre a relva (que ainda não foi semeada devido à queda permanente das folhas das árvores). Assim, no final de Fevereiro, a relva irá aparecer com inúmeros salpicos de várias cores. Para naturalizar os bolos, não os coloque numa posição geométrica óbvia, como linhas rectas. Pegue numa boa mão cheia deles e atirem-nos para o chão. Plante-os no local onde caírem.



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